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Por que alguns sobrenomes pulam gerações?

Existem diversas questões a serem tratadas em genealogia quando o assunto é sobrenome. Falar de todas de uma vez só tornaria esse post praticamente interminável. Por isso, dessa vez vou me ater a apenas um questionamento muito comum para quem pesquisa a história da família: por que os sobrenomes pulam gerações?

Sim, isso mesmo. Nem sempre o sobrenome do pai ou da mãe vai para os filhos. E, de repente, do nada, ele ressurge nos netos. Essa situação é muito mais comum do que se imagina e ocorre principalmente à medida que vamos voltando no tempo. E o principal disso tudo é ficar atento a esse detalhe porque ele pode dar sinais errados na pesquisa e fazer com que ela trave sem necessidade.

<< Como pesquisar sobrenomes de antepassados italianos >>

Para deixar isso mais claro, vou dar um exemplo que está na minha árvore genealógica. Tenho um trisavô chamado Joaquim de Arruda Leme. Os pais se chamavam Jeronimo Antonio de Arruda e Zeferina Maria do Espírito Santo. E de onde vem o Leme? Pois bem, do avô paterno José Leme. E olha que curioso. O Jeronimo Antonio de Arruda, filho do José Leme, tem o Arruda de quem? Não é da mãe Anna Francisca de Oliveira. É da avó materna Antonia Arruda de Lara.

Quais as implicações disso?

É regra que a cada geração que vamos avançando nas pesquisas, conseguimos fazer isso com os nomes dos pais, avós, etc. E o sobrenome é parte fundamental disso. Isso significa que quando os filhos recebem um sobrenome que não é dos pais, há um certo ruído na pesquisa. Vai ficar a dúvida sobre de onde veio aquele sobrenome e, pior, se realmente trata-se da mesma pessoa.

Por isso é importante avançar documento a documento, verificar sempre as testemunhas e padrinhos, e visualizar tudo na árvore genealógica. Aos poucos, você vai perceber que tudo pode realmente fazer sentido, que os sobrenomes podem sim pular gerações, e isso pode ser bastante comum.

É possível que alguém tenha preterido um sobrenome dos pais até o casamento, mas quando do nascimento dos filhos, decidiu resgatar (por conta própria ou por pressão) o sobrenome do pai ou da mãe. Ou simplesmente porque nos registros paroquiais, o vigário decidiu suprimir algum sobrenome, o que deixou a impressão posterior de que o sobrenome não havia sido passado adiante.

Portanto, todo cuidado é pouco na questão de sobrenome. Siga as pesquisas com rigor e tente, ao longo do tempo, compreender esses pulos de gerações.

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