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A freguesia de Portugal que faltava na árvore genealógica

Igreja onde meu trisavô José Antonio da Rocha foi batizado em Verim, no distrito de Braga, em Portugal (Foto: Divulgação)

Um dos maiores desafios das minhas buscas para aumentar a árvore genealógica da família foi o ramo português da minha avó paterna. Meu trisavô José Antonio da Rocha, já sabíamos, havia nascido em Portugal. As informações, porém, eram escassas.

As únicas coisas de que tínhamos conhecimento era a data aproximada de nascimento com base na certidão de óbito e que ele teria nascido em uma freguesia chamada Bruiser, em Braga. Ora, essa freguesia simplesmente não existe.

Eu e meu pai intensificamos a busca por documentação nas paróquias aqui no Brasil por onde esse meu trisavô havia passado. Em geral, as informações constantes nos registros da Igreja Católica não eram muito completas. Raras são as exceções.

Uma dessas exceções abriu o caminho. Encontramos a certidão do terceiro casamento dele na paróquia de Guapé, em Minas Gerais. O documento estava bastante completo. Coisa linda. Constavam os nomes dos pais e também da freguesia onde havia nascido. Nesse caso, “Freguesia de Brim, Bispado de Braga e Reino de Portugal”.

Freguesia de Brim dizia o documento (Reprodução: Arquivo Diocesano de Campanha)

Freguesia de Brim dizia o documento (Reprodução: Arquivo Diocesano de Campanha)

Na hora pensei que seria o fim de uma busca de anos. Que nada. A freguesia de Brim também não existe. E volta ao início.

Comecei, então, o famoso chute no escuro. O distrito de Braga tem, hoje, 347 freguesias. O que fiz foi procurar pelo nascimento aproximado de 1853 nas freguesias que foneticamente seriam parecidas com Brim, como Aborim. E também as que começava com a letra B. Não funcionou, não achei.

Na sequência fui olhando uma a uma as freguesias. Sim, uma a uma das 347 freguesias do distrito de Braga. Sorte que a maioria dos documentos está disponível online no site do Arquivo Distrital de Braga. Mesmo assim, era uma missão extenuante olhar página por página em um período delimitado de cinco anos em média.

Estava cansado já. Passou-se um tempo, acho que mais de um ano, decidi pedir ajuda. Algo tão simples. Busquei no Facebook um fórum de genealogia da região do Minho, onde fica o distrito de Braga. Enviei o arquivo com a grafia de Brim. Não demorou e tudo se resolveu.

Uma das participantes me deu o caminho: Verim. Mas não era uma letra V, e sim B. Mas eis que Verim também era conhecida como Brim. Como eu saberia disso? Só pedindo ajuda mesmo. Por isso em genealogia é muito importante estar em contato com outras pessoas, principalmente as que conhecem a região onde pesquisa.

Foi uma felicidade imensa encontrar o batismo do José Antonio da Rocha, que na verdade foi batizado como Antonio. Os pais batiam, a data também.

O batismo de José Antonio da Rocha em Verim (Reprodução: Arquivo Distrital de Braga)

O batismo de José Antonio da Rocha em Verim (Reprodução: Arquivo Distrital de Braga)

E em vários documentos encontrados em Verim constava a paróquia de Santa Maria de Brim. E Brim escrito da mesma forma daquela certidão de casamento de Guapé. Ah se eu soubesse que, sim, existia a tal freguesia de Brim no concelho de Póvoa de Lanhoso.

Aí em diante foi questão de tempo para avançar no ramo português. Não só em Verim, mas em outras freguesias próximas, ainda no distrito de Braga.

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