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Por que existem erros na indexação do FamilySearch?

Que o FamilySearch é disparado o melhor lugar para buscar antepassados na internet, não há dúvida. Especialmente os documentos de registro civil e religiosos. Sem contar a grande ajuda que é a indexação, que é poder buscar pelo nome dos antepassados.

Entretanto, a busca nem sempre é garantia de sucesso. Para começar, é necessário que esse antepassado esteja no banco de dados. E depois, que o nome tenha sido corretamente colocado. Caso contrário, caímos em um buraco negro.

Primeiro vou explicar como funciona essa busca. Chama-se indexação. Mas o que é isso?

A indexação é o processo em que pessoas cadastradas no FamilySearch visualizam documentos e tiram informações básicas dele, como nome, nome dos pais, data, etc (isso depende do tipo de registro). No sistema do site são inseridas essas informações que, posteriormente, passam por revisão.

Ou seja, é a mesma coisa que fazemos ao encontrar o documento de antepassado. A diferença é que essas informações vão para a base de dados do FamilySearch e ficam abertas para todos buscarem.

Mas por que existem tantos erros na indexação?

Pois é, infelizmente os erros de indexação são muito comuns. Nomes errados e datas equivocadas são os mais comuns. Podemos buscar pelo nome certo e mesmo aquela pessoa estando no banco de dados, não vamos achá-lo. Isso acontece muito.

Vou dar um exemplo. Pesquisando em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, buscava por Angelo Giró Faisca. Esse é nome correto, inclusive como consta nos vários documentos que encontrei. Mas nos registros do FamilySearch apareceram variações de todos os tipos, por exemplo:

– Angelo Geró Foisca
– Angelo Gino Faina
– Angelo Giro Faina
– Angelo Giró Fairca
– Angelo Jose Fonseca

Só cheguei a esses registros pelo nome dos filhos ou da esposa. Só assim descobri. Mas quem pesquisa diretamente pelo nome da pessoa ou desconhece a esposa, dificilmente vai achar.

Os erros acontecem porque somos seres humanos e erramos. Além disso, trata-se de trabalho voluntário. Eu, por exemplo, já fiz a indexação de alguns lotes (séries de documentos) e há muita gente empenhada nisso.

Em geral, a indexação é associada à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (instituição que mantém o FamilySearch). Há uma corrida, uma espécie de competição entre as estacas (como se fossem paróquias da Igreja Católica), o que aumenta a velocidade da indexação e, consequentemente, o número de erros. Em muitos casos falta rigor.

E, cá para nós, é muito comum termos dificuldades em decifrar alguns documentos, é normal. Até hoje tenho alguns registros que não consegui entender na totalidade, seja pela qualidade do registro ou da letra de quem escreveu. E essa dificuldade é a mesma para quem faz a indexação, ainda mais se não estiver habituado com paleografia e abreviaturas.

Por essas e outras que é muito comum encontrarmos erros ou simplesmente não encontrarmos alguém que esteja no banco de dados, mas praticamente impossível de localizar.

É melhor parar de procurar pelos nomes, então?

Não!!

É bom deixar claro que o trabalho de indexação é louvável e fundamental para a pesquisa de antepassados. Não sei dizer quantas vezes consegui encontrar informações dessa forma. Foram várias. E ajudou muito para encurtar o caminho de várias pesquisas.

Obviamente existem muito mais acertos do que erros. Por isso, continua sendo uma ferramenta genial do FamilySearch. E deve ser usada sem moderação. Em muitos casos as cópias dos documentos são restritas e a indexação é o que garante o início da pesquisa.

A dica que fica é que na hora de procurar, se não achar de cara, tente variações dos nomes e sobrenomes É possível que assim você consiga encontrar.

E viva a indexação!

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