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Como estimar data de nascimento com base no casamento?

Uma das situações mais comuns durante a pesquisa genealógica é a estimativa da data de nascimento de algum antepassado. Muitas vezes, principalmente quando avançamos mais no tempo, faltam informações sobre data de nascimento, o que de certa forma dificulta a busca por registros de nascimento e batismo. Por isso, uma das táticas é tentar aproximar a data de nascimento para seguir avançando na árvore genealógica.

Normalmente nas pesquisas genealógicas encontramos o registro de casamento antes do documento de nascimento ou batismo, isso seguindo uma lógica que facilita todo o processo. Só que nem sempre consta a data de nascimento dos noivos ou sequer a idade deles quando do casório. Isso ocorre especialmente nos registros paroquiais mais antigos. Aí não há outra forma senão tentar aproximar uma idade.

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É quase um padrão pensar em gerações a cada 25 anos. Ou seja entre o nascimento de uma pessoa e o nascimento de um filho dessa pessoa, passam-se 25 anos. Mas isso, claramente, não se aplica totalmente à realidade, mas há diversas questões que devem ser levadas em conta nessa equação. Por exemplo, se é homem ou mulher, se vivia na zona rural ou urbana. Só esses dois fatores são suficientes para mudar a conta.

Casos de pesquisa

Vamos a uma situação hipotética. João casou com a Maria em 1800 em uma paróquia na zona rural de São Paulo. Partindo disso, era comum as mulheres se casarem muito novas, ou seja, é possível que a Maria tenha se casado com 14 ou 15 anos, então, a data de nascimento seria por volta de 1785 ou antes disso. No caso do João, um pouco mais velho, talvez tenha casado com seus 18 anos, logo, teria nascido a cerca de 1782.

Nesse caso acima, usa-se sempre a data mais próxima, para então retroagir. Na situação da Maria, eu buscaria o batismo dela em 1785 e voltando no tempo até encontrar. Da mesma forma com o João, começando em 1782 e retroagindo nos anos. Claro que pode acontecer de a Maria ter casado com 20 anos e o João com 25 anos, o que exigiria muitos anos de janela de pesquisa. Mas é melhor começar pela data mais próxima do casamento do que chutar um período.

Essa conta pode mudar um pouco se os noivos viviam em um grande centro urbano. Nesses casos, era mais mais comum que as pessoas se casassem um pouco mais tarde. Um pouco. Por exemplo, para as mulheres, casar-se com 18 anos parece ser uma boa aposta. E os homens, quem sabe, aos 20 anos. Claro, isso vai depender muito das próprias pesquisas, encontrando alguns padrões na região e na própria família.

Cada caso é um caso

E, novamente, não existe uma fórmula pronta. Cada caso é um caso. E mesmo dentro de uma zona rural, essas regras básicas podem não funcionar. Basta ver que em um mesmo país, os costumes podem ser diferentes. Em Portugal, por exemplo, casava-se mais cedo no Sul, de Lisboa até o Algarve, e mais tarde no Norte, de Lisboa até o Minho. Isso por uma questão econômica. Os pais do Sul, com terras maiores, dividiam com os filhos. No Norte, com pequenas propriedades, somente o primeiro filho herdava as posses, ficando aos mais novos a missão de encontrar renda, o que o obrigava a casar mais tarde.

Esses tipos de situações que precisam ser levadas em conta na hora de estimar a data de nascimento de algum antepassado. O padrão, a conta, vai sempre variar de acordo com costumes e contextos econômicos.

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